Língua Estrangeira
- Marcelo Candido Madeira
- 11 de set. de 2016
- 1 min de leitura

No trem a caminho de casa, eu, sentado à janela, tinha os olhos lançados à paisagem que corria e os ouvidos atentos a uma conversa, entre duas mulheres, numa língua estrangeira.
– Etsá msemo fresuqniho hjoe, não ahca?
– E hjoe dvee nvear drunate a niote.
– Aos puoocs o ivnenro etsá cehgnado.
– Vcoê suobe do rpaaz que asastlou um spuremrecdao?
– Não, que aoctnceeu? Aoptso que era etsragneiro.
– Era um rpaaz nvoo, nacsido e cridao auqi e etsvaa evnolivdo com dorgas.
– Ah! Etse é um porbelma que não se aacba.
– Lmaetnaevlemnte.
– Sáabdo etsaeroms fzaendo uma caimhnad a pleas mnotahnas…
– Spuer! Que bcanaa!
– Vcoê gsotaira de nos acmopnaahr?
– Miuto orbiagdo, mas ifneilzemnte sáabdo é meu dia de lvaadneria.
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